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TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

Ao contrário do que muita gente pensa, o GANHO DE PESO NÃO É SINTOMA DO HIPOTIREOIDISMO. Mas afinal, como detectar e tratar essa doença?

 

 

“É um mito dizer que uma pessoa é gorda ou magra porque tem problema de tireoide”, garante Gisah Amaral de Carvalho, vice-presidente do Departa- mento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Quando se fala em hipotireoidismo, principal disfunção dessa glândula, a primeira imagem que vem à cabeça é de uma pessoa acima do peso. Mas ofatoéqueessenãoéumsinal da doença. Por isso, é necessário mirar nos seus reais sintomas e acertar o diagnóstico no alvo! Um profundo cansaço, repentino e crônico, acompanhado de dor muscular, é o
principal alerta do problema.

O hipotireoidismo é uma doença caracterizada pela baixa produção de hormônios pela tireoide (T3 e T4), que são responsáveis pelo metabolismo. Em baixa quanti- dade, fazem
com que o desempenho do organismo se torne lento e limitado.

A diferença na balança, em- bora mínima, pode aparecer como coadjuvante, justamen- te, pelo estado do portador da doença. “O ganho de peso, geralmente muito pequeno, pode
decorrer principalmen- te da falta de gasto energético e do acúmulo de líquidos. O aspecto físico é similar ao do indivíduo deprimido, prin- cipal diagnóstico diferencial do hipotireoidismo”, afirma Gisah Carvalho.

Alteração de humor como desânimo e até depressão, memória comprometida, distúrbio do sono, pela seca, queda de cabelo,
intolerância ao frio, edema (inchaço) de pálpebras, principalmente, mas também de pernas e mãos e obstipação (instestino preso), também são fortes sinais do hipotiroidismo.

Nas mulheres pode haver ain- da alteração do ciclo menstrual até amenorreia (parada da menstruação) e em ambos os sexos
pode haver diminuição da libido. Caso haja demora no diagnóstico e tratamento, pode ocorrer anemia, altera- ção do colesterol, aumento da pressão arterial e, em casos extremos e raros, o coma, que ocorre mais em idosos quando o diagnóstico não é feito ou o tratamento deixa de ser feito da forma adequada.

EPIDEMIA?

Há quem diga que há uma epidemia desse distúrbio, tendo em vista o grande número de novos casos. No entanto, segundo a endocrinologista Cristiane Ferrari, nos últimos anos, houve um aumento significativo no número de exames e diagnósticos, já que a doença tem sido detectada mais facilmente.

O hipotireoidismo atinge cer- ca de 4% da população mundial. Entre as mulheres, sua prevalência chega a 10% ou até 15% após a menopausa. O diagnóstico pode ser feito através de consulta clínica, análises laboratoriais, além de ultrassonografia da tireoide e exame de sangue para uma melhor investigação.

 

AÇÃO E REAÇÃO

A principal causa do hipoti- reoidismo é uma doença au- toimune da tireoide chama- da tireoidite de Hashinoto. Segundo Cristianne Ferrari, além de ser mais comum entre o público feminino, a doença é influenciada pela idade, por fatores genéticos e, até mesmo, elementos externos, como po- luentes e produtos químicos.

O tratamento é feito com a reposição do hormônio ti- reoidiano, que deixou de ser produzido pelo organismo. Existem várias apresentações comerciais em diversas do- sagens do hormônio, que é administrado por via oral e substitui na dose exata o que a glândula tireoide deixou de fabricar.

A medicina já fez a sua parte, criando mecanismos efica- zes para resolver o problema. Agora cabe a nós ficarmos atentos às diferenças físicas e psicológicas que se apresen- tam, para mantermos a nos- sa máquina sempre em bom funcionamento!

 

 

 

 



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